Em novembro de 2011 The Elder Scrolls V: Skyrim era lançado oficialmente e quem já teve a chance de jogar este título no PS3, deve estar ciente dos problemas de desempenho.
Bruce Nesmith, ex-designer da Bethesda Game Studios, continua sendo entrevistado e revelando informações e curiosidades interessantes envolvendo antigos projetos do estúdio.
Durante uma nova entrevista, ele observou que na época, a Bethesda enfrentou grandes desafios em desenvolver The Elder Scrolls V: Skyrim para PlayStation 3, citando a arquitetura de memória do console.
“A arquitetura de memória do PS3 era diferente em comparação com o Xbox 360”, disse Bruce Nesmith. “O PS3 tinha essa divisão de memória em que 50% era dedicado à lógica do jogo e 50% aos gráficos. E essa era uma barreira rígida, você não podia ultrapassá-la. Enquanto isso, o 360 tinha um único bloco de memória e cabia a você decidir como dividir.”
“Foi uma luta de verdade, e no 360 era muito mais tranquilo do que no PS3. Eu lembro da quantidade enorme de esforço que nossos programadores colocaram para fazer com que funcionasse no PS3. Foi um esforço hercúleo, e tiro o chapéu para todos da equipe que fizeram esse trabalho, porque foi um trabalho ingrato, difícil, de longas horas para que isso acontecesse.”
Quando foi lançado e até mesmo anos depois, The Elder Scrolls V: Skyrim no PS3 sempre foi considerado o pior port em relação ao Xbox 360. Na época, o jogo recebeu melhorias por meio de atualizações.
“Não era uma experiência tão refinada no PS3 quanto era no Xbox 360. Quando o DLC foi lançado, nós já tínhamos feito melhorias ainda mais dramáticas, e a experiência no PS3 já não era tão ruim. Embora eu ainda mantenha que o 360 oferecia uma experiência melhor.”